sexta-feira, 26 de maio de 2017

Por que MP e Defensoria são contra ação de Doria na Cracolândia

O MPSP e a Defensoria Pública têm liderado a oposição às últimas medidas 
do governo Doria para acabar com a Cracolândia; entenda as críticas

Por Luiza Calegari

São Paulo - Prefeitura começa a demolição de prédios na região próxima à praça Julio Prestes, conhecida como Cracolândia (Rovena Rosa/Agência Brasil) (Rovena Rosa/Agência Brasil/Agência Brasil)
São Paulo – O Programa Redenção, iniciativa da prefeitura de São Paulo para lidar com a Cracolândia, tem sido alvo de críticas do Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) e da Defensoria Pública.
Desde o começo dos debates sobre a implantação, em março deste ano, o MPSP já acusava o programa de “falta de referencial teórico” , de uso excessivo “da tropa de choque no controle do tráfico de drogas no local” e da “quebra da teoria consagrada de redução de danos” em um procedimento administrativo aberto contra a efetivação do programa, segundo relato do jornal Folha de S. Paulo.
O MP, então, começou a colaborar com a prefeitura na elaboração do projeto, mas as duas instâncias voltaram a se desentender após a ação do domingo, dia 21, quando a prefeitura, em parceria com o governo do Estado, desmontou o chamado “fluxo“, que é a concentração fixa de usuários no centro de São Paulo.
Em entrevistas, o promotor Arthur Pinto Filho, do MPSP, fez duras críticas à intervenção. Segundo ele, a ação não teve articulação dos profissionais de saúde, e só ajudou a espalhar os usuários de droga pela região central da cidade.
Segundo a Folha de S.Paulo, parte dos usuários que foram acolhidos pela prefeitura após esta ação dormiam no chão dos abrigos, que não tinham leitos suficientes.
A maioria, no entanto, montou 22 novas Cracolândias, a poucos metros de onde estava o “fluxo” original e em outras regiões da cidade.

sábado, 22 de abril de 2017

Quem é João Doria Junior do PSDB

João Agripino da Costa Doria Junior, mais conhecido como João Doria Jr. do PSDB

João Agripino da Costa Doria Junior, mais conhecido como João Doria Jr. (São Paulo, 16 de dezembro de 1957) é um empresário, jornalista, publicitário, político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). É o atual prefeito da cidade de São Paulo. Ficou conhecido como entrevistador de talk-shows, palestrante e organizador de eventos empresariais. É criador e presidente licenciado do Grupo Doria, que reúne seis organizações, dentre as quais o Lide — Grupo de Líderes Empresariais, uma associação que promove eventos pagos, tendo em sua mala-direta 1700 empresas nacionais e multinacionais cadastradas que, segundo o site do Grupo Doria, respondem por 52% do PIB privado brasileiro.
Em 2012, foi eleito uma das 100 pessoas mais influentes do Brasil, segundo a revista Istoé. Em 2016, foi escolhido para ser o candidato do PSDB para concorrer à Prefeitura Municipal de São Paulo nas eleições de 2016. Em 2 de outubro do mesmo ano, foi eleito prefeito da cidade de São Paulo no primeiro turno, fato inédito na história da cidade desde 1992, quando foram realizadas as primeiras eleições municipais em dois turnos no Brasil.

Biografia:

João Doria Jr. nasceu em 16 de dezembro de 1957 na cidade de São Paulo, filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e de Maria Sylvia de Morais Dias Doria. De origem abastada, descende dos Costa Doria, uma família brasileira do período colonial, cujos membros foram grandes proprietários de terras, senhores de engenhos, militares e políticos da Bahia e Sergipe.
Em meio aos incidentes políticos no Brasil dos anos 1960, João Doria Jr. teve uma infância conturbada. Seu pai, publicitário e marqueteiro político,que se elegera deputado federal pelo PDC da Bahia, teve o mandato cassado pelo Ato Institucional nº 1 , logo após o golpe militar de 1964, tendo sido obrigado a permanecer fora do país por dez anos. Exilou-se então em Paris, com Maria Sylvia e os filhos - João e Raul. Dois anos depois, a esposa retorna ao Brasil, com os dois meninos, enquanto ele permanecia na França, onde viria a se graduar em psicologia na Universidade de Paris (1967), obtendo, em seguida, o mestrado, na mesma área, pela Universidade de Sussex, na Inglaterra (1969).
De volta ao Brasil, Maria Sylvia instala uma fábrica de fraldas no bairro de Pinheiros, em São Paulo. O filho mais novo, Raul, ingressa no Colégio Rio Branco, no bairro de Higienópolis, com uma bolsa de estudos, enquanto o mais velho, João, frequenta a Escola Estadual Professora Marina Cintra, na rua da Consolação. Em 1970, aos 13 anos, começa a ajudar sua mãe na fábrica pertencente à família. Mais tarde, através das relações do pai, consegue um estágio com o publicitário Flávio Corrêa, no departamento de Rádio, TV e Cinema de uma agência de propaganda.
Em 1974, João Doria (pai) finalmente retorna ao Brasil, como diretor comercial de uma empresa argentina exportadora de vinhos. Três meses após sua chegada, Maria Sylvia morre de pneumonia.

Trajetória profissional:

Ainda adolescente, estudante de graduação em comunicação social, assumiu uma diretoria na antiga TV Tupi São Paulo iniciando sua jornada no mundo jornalístico televisivo. Em pouco tempo assumiu o mesmo cargo na Rede Bandeirantes, voltou à Tupi, retornou à Band  e, poucos anos depois, com toda a bagagem adquirida à frente das emissoras de televisão, tornou-se diretor na reconhecida MPM, nesse tempo a maior agência de propaganda do país. Por essa mesma época, formou-se na FAAP e fez vários cursos de gestão empresarial.
Pouco depois de formado em jornalismo e publicidade, aos 21 anos, tornou-se diretor de comunicação da FAAP (1981–1983) e da Rede Bandeirantes de Televisão (1979–1982).
Logo em seguida, ingressaria na vida pública como Secretário de Turismo de São Paulo e presidente da Paulistur (1983–1986), no governo Mario Covas, e presidente da Embratur, no governo José Sarney, ambas empresas estatais da área do turismo.
Em 1983, por indicação de Franco Montoro, antigo companheiro de seu pai no PDC e então governador de São Paulo, Doria se tornou Secretário Municipal de Turismo e Presidente da Paulistur, na gestão de Mário Covas como prefeito da cidade de São Paulo (1983 - 1986). Em sua gestão, criou eventos como a Praça Doce e a Rua do Choro. Também oficializou as ruas de lazer na cidade e lançou o Passaporte São Paulo, um programa para ocupar a rede hoteleira da cidade de São Paulo nos fins de semana. Na mesma época, também a pedido de Franco Montoro, teve participação ativa na organização da campanha pelas Diretas Já.
Entre 1986 e 1988, durante o governo do presidente José Sarney, tornou-se Presidente da EMBRATUR e do Conselho Nacional de Turismo. Em sua gestão criou inúmeras campanhas como "Respeite o Turista" e “O Rio continua lindo”, depois que uma enchente assolou a capital fluminense, principal porta de entrada de estrangeiros no Brasil. Nomeou Pelé como “Embaixador do Turismo Brasileiro", percorrendo diversos países junto ao atleta com o objetivo de promover o Brasil e suas atrações turísticas e culturais. Os críticos, porém, acusam as campanhas publicitárias da EMBRATUR de promover o turismo sexual no Brasil, mediante a intensificação da exposição do corpo feminino, durante a passagem de Doria pela presidência da empresa.
Nos anos 1990 montou a produtora Videomax e dedicou-se a produzir programas de televisão, como Sucesso na Rede Bandeirantes, Business, na Rede Manchete, e Show Business, na RedeTV! e, a partir de 2008, na Rede Bandeirantes.
Doria foi também chairman da Casa Cor (2007–2011), colunista da Revista ISTOÉ Dinheiro (2008–2011), apresentador do reality show Aprendiz Universitário (2010) e editor de quase 20 títulos, como as revistas Mulheres Líderes e Meeting & Negócios, entre outras atividades.
Durante alguns anos, Doria Jr. seguiu os passos profissionais do pai e, enquanto publicitário, transitou e esteve presente em algumas das grandes agências de publicidade da época. No final dos anos 80, foi sócio de Luiz Lara e Stalimir Vieira na agência DLS — Doria, Lara, Stalimir. Algum tempo depois, tornou-se sócio da Voice, bem sucedida empresa de Relações públicas da qual se desligou posteriormente para dar sequência ao seu trabalho como empreendedor.
Atuou no mercado editorial pela Doria Editora, publicando diversos títulos segmentados para empresários e público classe A: Caviar, Empresarial, Arena, Fórum & Negócios, Gabriel, Jorge, Mulheres Líderes, Meeting & Negócios, Lide, Lide Varejo, Lide Agronegócios, Lide Sustentabilidade, Líderes do Brasil, Robb Report, Líderes Empreendedores, Marketing Empresarial, Oscar, Saúde e Bem Estar, e Trancoso.
Foi fundador e vice-presidente do São Paulo Convention & Visitors Bureau e também foi a cabeça à frente do Market Plaza, bem sucedido shopping sazonal de inverno de Campos do Jordão. Realizou diversos eventos empresariais de grande porte, no Brasil e no exterior, como o Meeting Internacional, Fórum de Comandatuba, CEO’s Family Workshop, Fórum Nacional do Varejo, Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, Fórum de Infraestrutura e Logística, Fórum Nacional do Esporte, Fórum de Marketing Empresarial e Fórum de Empreendedores, encontros que reúnem dirigentes de empresas de todo o país.
Em 2012, Doria foi incluído entre as 100 pessoas mais influentes do Brasil, pelo quarto ano consecutivo, segundo a revista IstoÉ. Dois anos depois, em pesquisa feita pela empresa europeia Merco, publicada no país pela Exame.com, aparece como um dos 100 líderes de melhor reputação no Brasil.
Doria é também autor de livros de autoajuda - Sucesso com Estilo e Lições para Vencer" - e assinou uma coluna mensal de negócios na revista Forbes Brasil. Foi também membro do Conselho Deliberativo do Fundo Social de Solidariedade do Estado de São Paulo e conselheiro do MASP — Museu de Arte de São Paulo.

Grupo Doria

O Grupo Doria, do qual João Doria Jr. é fundador e presidente licenciado, é um grupo de comunicação e marketing composto por seis organizações:
  • Lide — Grupo de Líderes Empresariais
  • Doria Administração de Bens
  • Doria Internacional
  • Doria Editora
  • Doria Eventos
  • Doria Marketing & Imagem
Dentre essas, destaca-se a Lide — Grupo de Líderes Empresariais, associação da qual Doria Junior é fundador e presidente licenciado do Comitê Executivo. Segundo informa o site do grupo Doria, a Lide reúne mais de 1600 empresas nacionais e multinacionais, as quais representam 52% do PIB privado brasileiro. O objetivo declarado da organização é "promover e incentivar as relações empresariais e sensibilizar o apoio privado para educação, sustentabilidade e programas sociais". Basicamente, a Lide organiza debates, seminários e fóruns de negócios com a participação de organizações privadas e autoridades. Em 2015, a inscrição nesses encontros podia chegar a 140 mil reais. Também são cobradas taxas para quem quiser anunciar no evento. A Lide também organiza viagens internacionais orientadas para eventos tais como o Monaco Yacht Show. Enviar um executivo a uma viagem como essa pode custar até 200 mil reais. Para participar desse clube seleto, as empresas desembolsam a quantia simbólica de 10 mil reais ao ano, além dos pagamentos extras. Já a compra de uma cota da Lide pode custar mais de 2 milhões de reais. 
Televisão
Nos anos 1990 montou a produtora Videomax e começou a produzir o programa “Sucesso” na Rede Bandeirantes, a primeira de uma série de vivências que ele teria dentro do formato de entrevistas e talk shows com personalidades dos setores empresarial, social e cultural do país. No ano de 1992 apresentou o programa “Business” na Rede Manchete, que em 1999 seguiu para a RedeTV! com o nome “Show Business”. O programa migrou para a Rede Bandeirantes em 2008, onde permaneceu, construindo um histórico de cerca de 5.000 edições.
Ainda na TV Bandeirantes, Doria também comandou outro programa de entrevistas, o “Face a Face”, mais intimista e também com personalidades de fora do mundo empresarial. Além disso, foi host de um reality show na Rede Record, “O Aprendiz”, que comandou entre 2010 e 2011.

Televisão Ano Título Personagem Nota 1990–92 Sucesso Apresentador 
  • 1992–2016 Show Business Apresentador 
  • 2010–11 O Aprendiz Apresentador Temporada 7–8
  • 2015–16 Face a Face Apresentador 
Trajetória política:

Em 2001 Doria filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), partido fundado em 1988 e com o qual afirma sempre ter tido identificação ideológica e política. Costuma citar o cargo de presidente da Paulistur, na prefeitura de Mario Covas, ainda nos anos 1980, como prova de que seria um tucano de raiz, embora só tenha se filiado ao partido em 2001. Entretanto, seus rivais dentro do partido descobriram que ele votou em Fernando Collor em 1989, quando Covas também era candidato a presidente. Covas teria flagrado Doria usando uma camiseta "colorida" ainda no primeiro turno das eleições. Também presidiu o Conselho Nacional de Turismo (1986–1988).
Em 2007, juntamente com alguns outros empresários e personalidades, liderou o “Cansei”, um movimento criado por setores de oposição ao então Governo Lula.

Candidatura à prefeitura de São Paulo em 2016:

Após uma acirrada disputa nas prévias do PSDB, João Doria Jr., considerado um arrivista pelos fundadores do partido, derrotou os concorrentes Andrea Matarazzo e Ricardo Tripoli, sendo eleito como pré-candidato tucano à Prefeitura de São Paulo em 20 de março de 2016, com o apoio fundamental do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Inconformado, Matarazzo deixou o PSDB, fazendo duras críticas ao governador paulista e seu pré-candidato. Segundo seus oponentes, Alckmin, para ajudar seu candidato, "abriu a temporada de loteamento, dando secretarias aos partidos que se juntaram a Doria". Assim teria conseguido amarrar doze partidos no apoio à campanha, de modo a garantir ao pupilo o maior tempo de exposição na mídia. "O Geraldo [Alckmin] mudou muito de comportamento nos últimos anos no sentido de aceitar más companhias", observou o ex-deputado Arnaldo Madeira, um dos fundadores do PSDB. Teve sua candidatura homologada na convenção partidária, em 24 de julho.
Durante as prévias do PSDB, Doria foi acusado, por adversários de dentro do próprio partido, de abuso do poder econômico, com suposta compra de votos de filiados  e intimidação da militância favorável aos seus adversários nas prévias. O advogado de Doria, no entanto, afirmou que o PSDB "foi o único pagador de todas as despesas relacionadas às prévias partidárias."
João Doria Jr. é o candidato à prefeitura de São Paulo com maior patrimônio. De acordo com declarações enviadas ao TSE pelo candidato, o seu patrimônio é de 179,7 milhões de reais.
Em 3 de setembro, Doria começou a atacar o Partido dos Trabalhadores (PT) em sua propaganda eleitoral, com anúncios parodiando o bordão "Pergunta lá", da rede de postos Ipiranga. Quatro dias depois, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo determinou a suspensão dos anúncios, acatando os pedidos do PT, que alegou escárnio, e da Ipiranga, que alegou "uso indevido do conceito" veiculado em sua campanha publicitária.

Propostas de campanha:

Além de novos 32 poupatempos integrando as subprefeituras, Doria propôs uma novidade que passaria a integrar o leque de serviços disponíveis nos postos: o Poupatempo Empreendedor. "Para exatamente valorizar e agilizar os processos de aprovação das empresas. O objetivo do serviço seria entregar um certificado digital em 72 horas, em três dias úteis, para que os novos empreendedores, as novas empresas, possam, certificadas pela Prefeitura, iniciar imediatamente os seus trabalhos".
Doria também teve como proposta a venda do complexo do Anhembi à iniciativa privada e conceder a administração dos museus à iniciativa privada caso seja eleito prefeito da capital. O autódromo continuará sendo autódromo e kartódromo, mas com administração privada o que evitaria gastos excessivos com firmas de segurança e limpeza que vinham ocorrendo no governo de esquerda de Fernando Haddad  Segundo o Prefeito, eles custam 400 milhões de reais a cada quatro anos. Esse custo deixará de existir. As arrecadações serão de 4 a 5 bilhões de reais, que serão investidos integralmente em saúde e educação.
Uma das propostas que foi o carro-chefe de sua companha foi a de implementar o "Corujão da Saúde", que segundo o candidato utilizaria horários ociosos da rede particular de hospitais que seriam usados para zerar a fila de exames da cidade em até 90 dias, proposta que recebeu algumas críticas na propaganda de Marta Suplicy que disse ser contra o agendamento de exames durante o período da madrugada, a candidata chegou a usar a palavra "desumano" durante o horário eleitoral. Outra medida que se tornou carro-chefe de sua campanha e gerou grande discussão foi o retorno dos antigos limites de velocidade das Marginais Pinheiros e Tietê, esta, apesar de controversa foi amplamente defendida por todos candidatos exceto a Fernando Haddad, tendo em vista que ele reduziu as velocidade máximas.

Prefeito de São Paulo (2017–atualidade):

Doria foi eleito prefeito de São Paulo no primeiro turno em eleição histórica. Pela primeira vez não houve segundo turno na cidade de São Paulo. Doria venceu em quase todas as zonas eleitorais da capital, sendo exceções a Cidade Dutra e Parelheiros, nas quais Marta Suplicy venceu. Doria alcançou 53,29 por cento dos votos válidos. Mais de 2 milhões de votos a mais que Haddad, que acabou na segunda colocação com 16,70 por cento.
Em dezembro de 2016, Doria anunciou uma série de cortes em gastos para 2017. Dentre as medidas, estão a redução nos valores dos contratos e no número de cargos comissionados, além da venda da maioria dos veículos oficiais. Os servidores deverão andar de táxi e uber.
Doria iniciou seu segundo mês de mandato na cidade com alto índice de aprovação dos paulistanos, de acordo com a primeira pesquisa de opinião em sua gestão, com 44 por cento que acham sua gestão "boa" ou "ótima", contra 13% de "ruim" ou "péssimo". O prefeito é famoso por constantemente aparecer em público usando uniforme de trabalhador, enquanto auxilia na revitalização da cidade.
No dia 7 de fevereiro de 2017, Doria doou seu primeiro salário como prefeito para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD). O valor foi de 17.948 reais.

Cidade Linda:

O Cidade Linda é um programa de zeladoria instaurado por Doria logo após sua posse que tem como objetivo revitalizar áreas degradadas da cidade. Doria apareceu em público diversas vezes vestido de gari enquanto auxiliava na limpeza das ruas. O programa teve boa aceitação do público. Porém, foi criticado pela mídia devido a retirada de grafites de muros e de locais públicos. Doria também sugeriu punições mais pesadas a grafiteiros e pichadores, declarando guerra a estes últimos, a quem ele chamou de "bandidos".

Corujão da Saúde:

No dia 11 de janeiro, a gestão Doria implanta o programa Corujão da Saúde que visa acabar com a fila dos exames nos hospitais através de parcerias com a iniciativa privada, ofertando exames em horários alternativos, preferencialmente entre as 20 e 24 horas. Até março de 2017, durante evento sobre o programa, o prefeito afirmou que já teriam sido feitos 416 mil exames através do programa Corujão da Saúde, dos quais 171 mil em hospitais privados. Principal vitrine de sua gestão, Doria disse ainda que "hoje, os pobres e humildes fazem exames em hospitais referência, onde só gente rica, com convênio frequentava", porém, no universo dos diagnósticos de imagem, o número de exames nos "hospitais de rico", como ele chamou os hospitais Albert Einstein, HCor, Sírio-Libanês, Oswaldo Cruz, Beneficência Portuguesa, não representa 5% dos exames realizados e que "pobres e humildes" já frequentavam essas unidades através de programas firmados antes de sua gestão em unidades já reservadas para o SUS. Segundo o telejornal Bom Dia São Paulo, a fila para exames caiu de 485 mil pacientes para quase três mil. Os números se referem a pacientes que estavam na fila desde o ano passado.

quinta-feira, 13 de abril de 2017

Governo Alckmin pagou R$ 501 mil por anúncio em revista de Doria

Governo Alckmin pagou R$ 501 mil por anúncio em revista de Doria

Uma das reportagens mais lidas do jornal A Folha de S.Paulo desta terça-feira, 20, foi uma matéria publicada há um ano que mostrava os gastos do governo Geraldo Alckmin (PSDB) com publicidade em revistas de João Doria Jr., candidato tucano à Prefeitura de São Paulo.

Leia mais aqui >>> http://bit.ly/2nJEAvX

Ônibus da cidade de SP circularão sem cobrador (Desemprego)

Ônibus da cidade de SP circularão sem cobrador (Desemprego)

O prefeito de São Paulo, João Doria, disse nesta segunda-feira (10) que, em um prazo de quatro anos, os ônibus da capital paulista vão circular sem a presença do cobrador. De acordo com Doria, a prefeitura negociou com as empresas concessionárias para que o processo seja gradual e que os atuais trabalhadores sejam realocados em funções administrativas ou de motorista.
“Ninguém será demitido, a minha palavra vale”, afirmou o prefeito. Segundo ele, as empresas serão punidas de descumprirem essa cláusula e demitirem funcionários.
O prefeito ressaltou que, atualmente, entre os usuários do transporte público, apenas 6% pagam em dinheiro e 94% com o Bilhete Único, sistema que concede descontos por fidelidade ou na integração com outros modais. A ideia é que, em quatro anos, todos os pagamentos sejam feitos com Bilhete Único. Para Doria, manter os cobradores nos ônibus "não é moderno", nem "eficiente.”
O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano discorda da posição do prefeito. Para a entidade, o cobrador de tarifa tem função de agente social, no auxílio aos motoristas dentro dos coletivos. A categoria também teme demissão em massa de 19 mil funcionários no município.


Leia mais aqui > https://glo.bo/2orDMcd

terça-feira, 11 de abril de 2017

A desmoralização dos pitbulls da grande mídia

Alberto Cantalice 
Foto: Arquivo PT

Três vezes derrotados nos pleitos presidenciais, por Lula e Dilma e o PT, os setores elitistas albergados na grande mídia, ao se verem na iminência do quarto revés eleitoral, foram ao desespero.
Diuturnamente lançam vitupérios, achincalhes e deboches contra os avanços do país visando desgastar o governo federal e a imagem do Brasil no exterior. Inimigos que são das políticas sociais, políticas essas que visam efetivamente uma maior integração entre todos os brasileiros, pregam seu fim.
“A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil”.
Profetas do apocalipse político, eles são contra as cotas sociais e raciais; as reservas de vagas para negros nos serviços públicos; as demarcações de terras indígenas; o Bolsa Família, o Prouni e tudo o mais.
Divulgadores de uma democracia sem povo apontaram suas armas, agora, contra o decreto da Presidência da República que amplia a interlocução e a participação da população nos conselhos, para melhor direcionamento das políticas públicas.
Personificados em Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Demétrio Magnoli, Guilherme Fiúza, Augusto Nunes, Diogo Mainardi, Lobão, Gentili, Marcelo Madureira entre outros menos votados, suas pregações nas páginas dos veículos conservadores estimulam setores reacionários e exclusivistas da sociedade brasileira a maldizer os pobres e sua presença cada vez maior nos aeroportos, nos shoppings e nos restaurantes. Seus paroxismos odientos revelaram-se com maior clarividência na Copa do Mundo.
Os arautos do caos, prevendo e militando insistentemente pelo fracasso do mundial – tendo, inclusive, como ponta de lança a revista Veja previsto que os estádios só ficariam prontos depois de 2022, assistem hoje desolados e bufando à extraordinária mobilização popular e ao entusiasmo do povo brasileiro pela realização da denominada, acertadamente, de a Copa das Copas.
O subproduto dos pitbulls do conservadorismo teve seu ápice nos xingamentos torpes e vergonhosos à presidenta Dilma na abertura da Copa, na Arena Corinthians. Verdadeiro gol contra, o repúdio imediato de amplas parcelas dos brasileiros e brasileiras ao deprimente espetáculo dos vips demonstra que a imensa maioria da população abomina essa prática.
Desnudam-se os propagadores do ódio. A hora é de renovar as esperanças e acreditar no Brasil!

Alberto Cantalice é vice-presidente nacional do PT e coordenador das Redes Sociais do partido

sexta-feira, 17 de março de 2017

Fiscais protestam contra renúncia fiscal

A falta de apoio deu inicio ao golpe

Com base menor, novo governo Dilma ficará mais dependente
de outros partidos

  • A presidente Dilma Rousseff assumirá o mandato no ano que vem com uma base menor na Câmara dos Deputados. O PT continuará com a maior bancada na Casa, mas com 18 deputados a menos do que hoje. Serão 69 deputados em 2015 contra os 88 atuais.
Os nove partidos que estão na chapa que elegeu Dilma Rousseff (PT, PMDB, PSD, PP, PR, Pros, PDT, PCdoB e PRB) elegeram 304 deputados, 36 a menos do que na eleição passada.
Com a diminuição do PT e dos aliados, a presidente ficará mais dependente dos outros partidos para conseguir os votos necessários para aprovar seus projetos.


  • O apoio dos deputados é ainda mais relevante porque é na Câmara dos Deputados que se iniciam os debates de projetos de autoria do governo federal. Também caberá à Câmara discutir propostas relacionadas à reforma política, tema considerado prioritário no discurso feito por Dilma após a vitória neste domingo.
Antes mesmo de divulgados os resultados das urnas, alguns deputados da base já cobravam mudanças na relação entre a presidente Dilma Rousseff e o Congresso.
  • O deputado Luciano Castro (PR-RR) cobrou a reconstrução das relações com os partidos. “A base diminuiu um pouco, então será necessário um pouco mais de cuidado e a formação de alianças que deem sustentação ao governo”, disse.
O PR está na chapa de Dilma, mas ameaçou retirar o seu apoio antes do começo da campanha. O líder do partido, deputado Bernardo Santana de Vasconcellos (MG), chegou a liderar um movimento para que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva substituísse Dilma Rousseff no pleito.

Bancada do PMDB:
  • O apoio integral dos 66 deputados eleitos pelo PMDB também deverá ser negociado, já que o segundo maior partido da Casa ficou dividido entre Dilma e Aécio durante a eleição. O racha ficou evidente na convenção da legenda, em que 42% foram contrários à aliança.
O líder do PT, deputado Vicentinho (SP), reconheceu que será necessário avaliar onde o partido falhou e onde precisa melhorar para obter mais entendimento no Congresso Nacional. Ele reclamou, no entanto, que o Congresso ficou mais conservador. “Será necessária uma boa conversa com os partidos da base aliada e também com os novos partidos”, disse.
  • Outros líderes petistas, no entanto, dizem que as relações com o Congresso a partir do ano que vem não serão muito diferentes do que o praticado nestes quatro anos. O líder do governo, deputado Henrique Fontana (PT-RS), afirmou que as mudanças só virão se for aprovada uma reforma política.
“As relações vão continuar sendo muito semelhantes às de hoje, temos um sistema político que precisa ser alterado, que está gerando uma pulverização muito grande de partidos, o que dificulta a governabilidade de qualquer presidente”, disse Fontana. Dilma terá de lidar com 28 partidos com representação na Câmara, 6 a mais do que hoje.
  • O deputado Afonso Florence (BA), que é vice-líder do PT, explicou que os partidos da base nunca se comportam da mesma forma diante de cada tema e que o governo vai ter de continuar negociando assunto por assunto com cada partido, como já faz hoje. “Nada se repete na vida tal qual aconteceu antes, mas a orientação política geral do governo não deve mudar. É da natureza da democracia que, a cada tema controverso, haja necessidade de muita conversa”, disse.
Fragmentada e conservadora
  • A cientista política Débora Messenberg, professora da Universidade de Brasília (UnB), afirmou que a Câmara dos Deputados estará, em 2015, mais fragmentada e menos experiente. Ela lembrou que, dos 513 deputados eleitos, 198 são novatos na Casa. “A experiência parlamentar faz diferença na atuação de cada deputado”, afirmou.
Débora Messenberg disse ainda que, em seu novo mandato, a presidente Dilma terá que negociar mais para conseguir aprovar projetos na Casa, que terá um perfil mais conservador. Ela afirmou que 48% dos deputados eleitos estão alinhados mais à direita, 26% à esquerda e 25% no centro. “Isso vai exigir mais negociação”, declarou.
  • Para a líder do PCdoB, deputada Jandira Feghali (RJ), a pressão da militância e da sociedade civil será fundamental para contornar a guinada à direita do Congresso, fato que lamentou. “Espero que a gente consiga manter o povo mobilizado porque, infelizmente, o Congresso que vem é mais conservador.”
Oposição ressalta divisão do País:
  • Os líderes oposicionistas chamaram atenção para o resultado apertado das urnas, que indica uma divisão do País. Para o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), isso aumenta a responsabilidade dos partidos contrários ao governo. Ele afirmou que vai insistir nas investigações de escândalos envolvendo o governo federal, como é o caso da Petrobras.
“Haverá tumulto político geral tendo em vista esse quadro de contaminação do governo com os escândalos da Petrobras. A comissão parlamentar de inquérito terá de ser retomada na próxima legislatura, inclusive com possíveis processos de quebra de decoro parlamentar contra parlamentares envolvidos”, disse o líder oposicionista.
  • A CPMI da Petrobras tem funcionamento garantido até 23 de novembro. Para continuar as investigações, será necessário um novo pedido de investigação, com o apoio de 1/3 da Câmara e 1/3 do Senado.
Os partidos que estavam na chapa de Aécio Neves (PSDB, PMN, SD, DEM, PEN, PTN, PTB, PTC e PTdoB) elegeram 127 deputados. O PSDB será o maior partido de oposição, com 54 deputados – 10 a mais do que a bancada atual.
  • PPS e PSB, que apoiaram a candidata Marina Silva, negociam uma fusão entre as duas legendas. Juntos, os dois partidos teriam 44 representantes na Câmara.
O líder do PPS, deputado Rubens Bueno (PR), ressaltou que o partido vai cobrar de Dilma “tudo que foi prometido na campanha”.

quinta-feira, 16 de março de 2017

MBL confirma apoio a Doria e nega que vá atacar Alckmin e Aécio

MBL confirma apoio a Doria e nega que vá atacar Alckmin e Aécio

Coluna do Estadão
16 Março 2017 | 05h30

O Movimento Brasil Livre (MBL) confirmou em nota nesta quinta-feira que vai defender a candidatura do prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), para presidência da República em 2018, como antecipou a Coluna do Estadão. “Não vamos esconder que acreditamos que Doria deveria sim ser candidato”, diz comunicado publicado no Twitter.
Renan Santos, um dos coordenadores do MBL, negou, contudo, que o apoio a Doria implique em atacar os presidenciáveis Geraldo Alckmin e Aécio Neves. “A gente não vai bater no Alckmin e no Aécio. Não é nosso feitio.” As críticas, complementa, serão feitas quando necessário, mas não há o objetivo de atacá-los apenas para ajudar Doria.
A escolha por Doria, segundo Santos, tem relação com o perfil do político. “A gente acha que a candidatura dele é viável. Se ele será candidato ou não é uma decisão dele. Nós vamos defender [a candidatura Doria] porque isso pauta o debate com uma linha ideológica que é a nossa, de mais participação do mercado, de mais participação do setor privado no serviço público, de redução da máquina estatal. Seria a materialização da nossa visão política no debate de 2018”, afirmou.

Estivadores de Santos Contra as Reformas e pelo Fora Temer

Ricardo Tripoli recebeu R$ 100 mil da fazenda Rio Pardo para sua campanha

Líder do PSDB, Ricardo Tripoli coleciona polêmicas
Ambientalista, Tripoli recebeu dinheiro de fazenda de corte de gado

Por Pedro Carvalho

Candidato a liderança do PSDB na Câmara, o deputado Ricardo Tripoli coleciona polêmicas.
Sob a pecha ambientalista e de proteção aos animais, ele recebeu R$ 100 mil da fazenda Rio Pardo para sua campanha, cuja atividade econômica principal é a criação de bovinos para o corte.
Além disso, o parlamentar, engajado com a causa, mantém relações próximas com duas ONGs: União Internacional Protetora dos Animais (UIPA) e Sociedade União Internacional Protetora dos Animais (SUIPA).
Tão próximas são essas relações que ele apresentou um projeto de lei que isenta as duas entidades de pagar mais de R$ 20 milhões de dívidas trabalhistas e tributárias à União. A primeira deve quase R$ 958 mil, referente a débitos previdenciários, enquanto a segunda deve incríveis R$ 20.655.514.
Para completar o imbróglio, Vanice Teixeira Leite, presidente da UIPA, é lotada no gabinete do deputado estadual Roberto Tripoli, irmão de Ricardo.

O Deputado Ricardo Tripoli do (PSDB) de São Paulo

O Deputado Ricardo Tripoli do (PSDB) de São Paulo

José Ricardo Alvarenga Tripoli (São Paulo, 17 de abril de 1952) é um advogado, ambientalista e político brasileiro. É irmão do atual deputado estadual Roberto Tripoli.
Foi eleito vereador em 1982, e 4 vezes deputado estadual. Presidiu a Assembléia Legislativa em 1995, e em 1999 foi o secretário estadual do Meio Ambiente durante o governo Mário Covas.
Defendendo plataforma ambientalista e de defesa dos direitos animais, foi eleito deputado federal pelo PSDB em 2006 tendo sido reeleito em 2010. Em 2014, foi reeleito com 233.806 votos, tendo sido o deputado tucano mais votado na cidade de São Paulo com mais de 170 mil votos.
Em seu primeiro mandato, foi o presidente da Comissão Mista Especial de Mudanças Climáticas do Congresso Nacional e o vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. Entre seus principais projetos na área, destacaram-se a Política Estadual do Meio Ambiente, o Projeto São Paulo Pomar e o Código Estadual de Proteção aos Animais (Lei 11.977), conhecido como Lei Tripoli de Proteção Animal. No atual mandato é titular nas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e Grupo de Trabalho - Código Florestal.
É suplente na comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e vice-líder do PSDB na Câmara dos Deputados.
Atualmente, preside a Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara dos Deputados.
Em 08 de janeiro de 2016, Ricardo Tripoli anunciou sua pré-candidatura a prefeito de São Paulo, com apoio de Bruno Covas e José Aníbal. Seus concorrentes nas prévias tucanas foram o empresário João Doria Jr., com apoio do então Governador Geraldo Alckmin, e o vereador Andrea Matarazzo, que contava com aval do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e do Senador José Serra. Tripoli ficou em terceiro lugar, sendo o segundo turno disputado entre Doria e Matarazzo.

A mala de dinheiro que Carlos Sampaio, líder do PSDB e do golpe, doou a si mesmo

O Deputado Carlos Sampaio, líder do PSDB e Eduardo Cunha

por Helena Sthephanowitz, para a RBA publicado 25/09/2015 
16h45, última modificação 25/09/2015 17h39

  • No início deste setembro, o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por crime de falsificação de documentos para fins eleitorais.
O motivo? Chamou atenção doações dele para sua própria campanha por meio de depósitos em dinheiro no valor de R$ 207,4 mil. Aníbal é investigado no âmbito da Operação Lava Jato. O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa o delatou como intermediário dos interesses do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) junto à estatal. A Procuradoria suspeitou de que o deputado estivesse doando em seu próprio nome para ocultar a origem de algum doador que não pudesse aparecer.
  • Chamado a depor, Aníbal disse que cerca de R$ 100 mil vinham de amigos e parentes, e que por serem várias pequenas quantias, ele juntou tudo e declarou a doação em seu nome. O procurador-geral o denunciou por declaração falsa à Justiça Eleitoral e considerou o ato lesivo à fiscalização, impedindo aos órgãos de controle verificar se os verdadeiros doadores cumpriram limites legais.
O líder do PSDB na Câmara, deputado federal Carlos Sampaio (SP), tem a mesma peculiaridade em sua prestação de contas eleitoral. Ele mesmo doou R$ 40 mil para sua campanha. Mas o que chama atenção é que a doação dele para ele mesmo não saiu de suas contas bancárias. Foi em dinheiro vivo, e sem que ele tenha declarado possuir dinheiro em espécie em sua declaração de bens, da qual também não consta nenhuma atividade econômica que possa receber dinheiro em espécie, como é comum em caso de lojistas, por exemplo.
  • Abaixo, a doação de Carlos Sampaio para ele mesmo, conforme registro no Tribunal Superior Eleitoral:

Os registros de doações a Sampaio mostram 
que ele foi grande doador para si mesmo

  • Sua biografia, porém, mostra que ele sempre foi ou funcionário público – promotor do estado de São Paulo desde 1987 – ou ocupou cargos políticos desde 1993, cujos rendimentos sempre são pagos em conta corrente e pela rede bancária.
Sampaio também afirma, em sua declaração de bens, ser um dos sócios da empresa empresa Ciage (Centro de Inteligência, Análise e Gestão Educacional Ltda), aberta em fevereiro de 2013 e com sede em Campinas (SP). Mas, na verdade, é a mulher do tucano – a psicóloga Anna Beatriz R. F. Sampaio – que é a detentora, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo e no quadro de sócios do CNPJ da Receita Federal, de 34% das cotas da Ciage.
  • De acordo com o site da empresa, a Ciage assessora a gestão de escolas privadas e oferece consultoria, também em educação, para órgãos públicos. A empresa teve alteração de atividades em novembro de 2014, quando passou a incluir comércio de livros, jornais e revistas, além de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador.
Pau a pau:
  • Se Janot quiser fazer valer sua frase "pau que dá em Chico, dá também em Francisco", que declarou na sabatina no Senado que o reconduziu ao cargo, precisa aplicar o "pau que dá em Aníbal Gomes, dá também em Carlos Sampaio", e abrir investigação sobre o tucano. Afinal, há pelo menos uma doação fortemente suspeita e indícios de falsidade ideológica na declaração de bens relativa à Ciage.
Carlos Sampaio ganhou notoriedade nacional quando entrou com representação – já arquivada – que pedia a cassação da presidenta Dilma Rousseff, ainda no primeiro mandato, por ela ter usado vestido vermelho em um pronunciamento em rede nacional de televisão.
  • Caiu no ridículo, mas encantou o então candidato tucano a presidente, Aécio Neves. Desde então, Sampaio se tornou coordenador jurídico da campanha de Aécio em 2014 e tentou de todos os modos cassar a candidatura da presidenta. Após a derrota do PSDB nas eleições, não desistiu. É um dos principais conspiradores do golpe do impeachment de Dilma na Câmara.
O deputado tucano também se esforçou ao longo dos anos para se apresentar como "paladino da ética". Mas esta imagem anda arranhada desde a CPI do Cachoeira, quando deu um show de hipocrisia ao defender a blindagem da corrupção no governo goiano de Marconi Perillo (PSDB) e de companheiros de partido enrolados naquele escândalo.
  • Comportamento semelhante teve no "trensalão", escândalo das propinas no Metrô e trens paulistas sob gestão tucana. E tem se repetido em todos os episódios que envolvem tucanos. Recentemente, enquanto acusava o governo federal de aparelhamento, seu pai ganhava um cargo comissionado com salário de R$ 11.656,20 na prefeitura de Valinhos (SP), cidade vizinha a Campinas comandada por um prefeito também tucano, seu aliado.
Outro grave deslize é conspirar pelo golpe do impeachment com notórios deputados denunciados por corrupção, enquanto ajuda a manter engavetados dezenas de processos de cassação desses mesmos deputados, por quebra de decoro, no Conselho de Ética da Casa.
  • Por fim, gravíssimo o voto e o comando da bancada tucana para votar a favor da chamada "PEC da Corrupção", aquela que queria manter o financiamento empresarial de campanha, mesmo considerado inconstitucional pelo STF.
Assim, ele se candidata, no máximo, a "paladino" da ética seletiva, aquela que só vale para "inimigos". Para os "amigos" vale tudo.

O Deputado Carlos Sampaio (PSDB) de São Paulo

O Deputado Carlos Sampaio (PSDB) de São Paulo

Carlos Henrique Focesi Sampaio (Campinas, 31 de março de 1963) é um promotor de justiça e politico brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).
É formado em direito. Entre 1993 a 1997, foi vereador em Campinas, e posteriormente atuou como deputado estadual e deputado federal por São Paulo. Foi candidato a prefeitura de Campinas por três vezes, em 2000, 2004 e 2008, não obtendo êxito em nenhuma delas.
Em 2014 Sampaio atuou como coordenador jurídico da campanha da candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG) à presidência da República.
Sampaio se destacou no Ranking de Deputados do Atlas Político, ocupando a terceira colocação entre 513 deputados. Em 30 de janeiro de 2015 foi eleito líder do partido na Câmara dos Deputados. Na Câmara, Sampaio foi responsável por comandar a bancada do PSDB nas CPI Mista da Petrobras, que investigou o esquema de corrupção que causou desvios de recursos da estatal, e na CPI do Cachoeira, que investigou a relação do empresário Carlinhos Cachoeira com políticos e funcionários públicos.

Bruno Covas, o vice de João Dória (pra não esquecer)

Assessor tucano é detido pela PF com R$ 100 mil em voo de Brasília 
a São Paulo. Ele carregava ainda 17 cheques em branco assinados 
pelo candidato a deputado federal Bruno Covas (PSDB-SP)

A Polícia Federal de São Paulo deteve na segunda-feira (29), no aeroporto de Congonhas, um assessor do candidato a deputado federal Bruno Covas (PSDB) que desembarcou de Brasília com R$ 100 mil em espécie e 17 cheques em branco em nome do tucano. Mário Welber, que se identifica em seu perfil no Facebook como assessor da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, chefiada por Covas, tinha como destino São José do Rio Preto, cidade onde é suplente de vereador. Covas é neto do ex-governador Mário Covas (PSDB), já foi presidente da juventude do PSDB e deputado federal eleito pela primeira vez em 2006.
Durante o período eleitoral, a Polícia Federal intensifica a fiscalização dos volumes sendo transportados nos aeroportos, já que, nesta época, assessores políticos movimentam grande quantidade de dinheiro em espécie. Foi o caso de Welber, pego no raio X. Como ele não pôde comprovar a origem do dinheiro, terá 15 dias para explicar à Superintendência da Polícia Federal em São Paulo de onde veio e para quem seria pago esse valor. Ao jornal Estado de S.Paulo, Welber afirmou que o dinheiro era seu e que seria utilizado para comprar um carro – negócio que, segundo ele, acabou não se realizando. Já os cheques serviriam para o pagamento de prestadores de serviço da campanha de Covas.
Welber nega ser assessor de campanha de Covas, embora haja numerosos registros de atividades do candidato nas quais Welber está presente. O suplente de vereador tucano declara muitas profissões: seria, concomitantemente, apresentador da rádio católica Canção Nova e assessor da Secretaria do Meio Ambiente, embora, em maio de 2013, tenha sido identificado como funcionário da Cetesb durante fala do deputado estadual Orlando Bolçone. Ele acumularia ainda a função de mestre de cerimônias da Câmara Municipal de São José do Rio Preto. 
No passado, Welber também teria tido múltiplos empregos públicos: embora tenha entrado na secretaria após a nomeação de Covas, em janeiro de 2011, só foi exonerado da função de “assessor especial” da Assembleia Legislativa de São Paulo em novembro daquele ano. Welber foi ainda jornalista da TV TEM, afiliada local da Rede Globo.

RBA

Bruno Covas e a corrupção

João Roberto Zaniboni, que foi diretor da CPTM, também registrou 
doações eleitorais a políticos importantes do PSDB, como 
Mário Covas Neto, Bruno Covas e José Anibal

por Portal 247 

Tratado até agora, por parte da imprensa, como um caso isolado de corrupção, que envolveria apenas técnicos dos setores de transporte e energia do governo paulista, o escândalo dos trens em São Paulo se parece, cada vez mais, com um esquema sistêmico de desvio de recursos públicos, destinado a financiar campanhas políticas do PSDB.
É o que aponta reportagem publicada neste sábado (30) do O Estado de S.Paulo, que informa que a Focco Tecnologia, do engenheiro João Roberto Zaniboni, investigado e condenado na Suíça por receber propinas da Alstom e por lavagem de dinheiro, foi também um dos grandes doadores de campanhas tucanas.
Além de receber recursos da Alstom, Zaniboni, um ex-diretor da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, também movimentou R$ 32,9 milhões em suas contas, por serviços de consultoria pagos pelo governo paulista. A Focco assinou contratos para "supervisão de projetos" com CPTM, Metrô, Agência Reguladora de Transportes do Estado (Artesp), Secretaria de Transportes Metropolitanos e com a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU).
Próximo ao ex-governador Mário Covas, (que governou São Paulo entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001) Zaniboni foi o segundo maior doador da campanha de Mário Covas Neto, o Zuzinha, que, em 2012, se elegeu vereador. Ele também fez doações a dois secretários de Geraldo Alckmin: Bruno Covas, do Meio Ambiente, e José Aníbal, de Energia. Todos alegam que as doações foram legais e devidamente declaradas.
Segundo a reportagem, a Focco doou R$ 50 mil para Zuzinha em 2012, ano da primeira campanha do filho de Covas. Era a segunda maior doadora do total de R$ 904,7 mil que o vereador declarou ter recebido. Ele ficou em oitavo lugar nas eleições, com 61 mil votos, e assim conquistou uma das 55 cadeiras do Legislativo municipal.
No Brasil, Zaniboni foi indiciado pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro. Na Suíça, já está indiciado por lavagem de dinheiro. Segundo a PF, ele seria "intermediário no pagamento de propinas". A doação a Zuzinha, em 2012, foi de R$ 50 mil. Bruno Covas recebeu R$ 2 mil e José Aníbal, R$ 4 mil. Eles afirmam que as doações foram legais e registradas pela Justiça Eleitoral.

Com reportagem do O Estado de S.Paulo

Bruno Covas e João Dória

O Bruno Covas Deputado e vice prefeito de São Paulo

Bruno Covas Deputado e vice prefeito de São Paulo e João Dória o Prefeito

  • Bruno Covas Lopes mais conhecido como Bruno Covas (Santos, 7 de abril de 1980) é um advogado, economista e político brasileiro, filiado ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). É neto do ex-governador de São Paulo, Mário Covas. Foi Secretário de Meio Ambiente do estado de São Paulo e presidente do Juventude do PSDB.
Em 2015 foi sub-relator da Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras e membro da Comissão Especial da Maioridade Penal. Em outubro de 2016 foi eleito vice-prefeito da cidade de São Paulo, na chapa de João Doria Jr.
Atualmente exerce mandato de vice-prefeito de São Paulo, ao lado do atual prefeito da capital paulista, João Doria.

Origem e formação:
  • Neto do ex-governador de São Paulo Mário Covas, Bruno Covas foi desde criança ligado à política. Estudou nos colégios Carmo e Lusíadas em Santos, quando foi estudar em São Paulo, no colégio Bandeirantes em 1995, teve a oportunidade de morar com o avô. Formou-se em Direito pela (USP), e em Economia pela (PUC-SP) e fez mestrado em Administração Pública pela (FGV-SP), atualmente é Professor de Direito Constitucional na ESAMC.
Política estudantil:
  • Filiou-se em 1998 ao PSDB e em 1999, foi eleito o Primeiro Secretário da Juventude do Partido. Em 2003, foi eleito presidente estadual e já foi também presidente nacional da Juventude do Partido, em 2007, permanecendo no cargo até 2011.
Carreira pública:
  • A sua carreira começou em 2004, ano que que se candidatou a vice-prefeito de Santos na chapa de Raul Christiano pelo PSDB.
  • Nos anos de 2005 e 2006, foi assessor da liderança do Governo de Alckmin e Cláudio Lembo na Assembleia Legislativa.
  • Em 2006, foi candidato a Deputado Estadual, sendo eleito com 122 312 votos, umas das maiores votações naquela eleição.
  • Em 2010, foi novamente candidato a Deputado Estadual agora sendo o mais votado do Estado com 239 150 votos, sendo mais de 131 mil só na capital paulista. Bruno Covas foi convidado por Geraldo Alckmin para assumir a Secretaria do Meio Ambiente, a partir do início de 2011, ocasião em que se licenciou do cargo de deputado estadual.
Deputado estadual:
  • Eleito deputado estadual em 2006 com 122 312 votos, foi considerado pelo Movimento Voto Consciente, o deputado mais atuante da legislatura (2007/2010).
Foi presidente da Comissão de Finanças e Orçamento no primeiro biênio (2007-2008) e relator do Orçamento do Estado por dois anos consecutivos (2009-2010).
  • Integrou ainda as Comissões de Direitos Humanos e de Defesa dos Direitos do Consumidor e foi presidente da Frente Parlamentar de Apoio à Comunidade Luso-Brasileira e Coordenador da Frente DST-Aids.
Foi relator de mais de 180 projetos de lei, como a Nota Fiscal Paulista, que diminui a carga tributária e devolve tributo diretamente para o cidadão, e foi presidente da CPI do ECAD, relator da CPI da CDHU e membro da CPI da BANCOOP.

Secretário estadual do Meio Ambiente:
  • Em 2011, foi assumiu Secretaria do Meio Ambiente no novo governo de Geraldo Alckmin.
  • Eleições 2016
  • Eleito em primeiro turno a vice-prefeito de São Paulo pelo PSDB na chapa de João Doria.
  • Cronologia sumária

terça-feira, 14 de março de 2017

Henrique Meirelles inocenta LULA

MBL (17 sites) é o maior difusor de notícias falsas, conclui pesquisa da USP

Kim Patroca Kataguiri (Salto, 28 de janeiro de 1996) é um ativista, conferencista, 
colunista da Folha de S. Paulo (e do The Huffington Post Brasil) 
e co-fundador e coordenador do Movimento Brasil Livre.

  • Um levantamento feito pela Associação dos Especialistas em Políticas Públicas de São Paulo (AEPPSP), com base em critérios de um grupo de estudo da Universidade de São Paulo (USP), identificou os maiores sites de notícias do Brasil que disseminam informações falsas, não-checadas ou boatos pela internet, as chamadas notícias de “pós-verdades”.
O estudou da AEPPSP utilizou os critérios do “Monitor do Debate Político no Meio Digital” – criado por pesquisadores da USP -, uma ferramenta que contabiliza compartilhamentos de notícias no Facebook e dá uma dimensão do alcance de notícias publicadas por sites que se prestam ao serviço de construir conteúdo político “pós-verdadeiro” para o público brasileiro.

  • Não são sites de empresas da grande mídia comercial, tampouco veículos de mídia alternativa com corpo editorial transparente, jornalistas que se responsabilizam pela integridade das reportagens que assinam, ou articulistas que assinam artigos de opinião.
Tratam-se de sites cujas “notícias” não têm autoria, são anônimos e estão bombando nas bolhas sociais criadas pelo Facebook e proliferam boatos, calúnias, difamações e até correntes de WhatsApp.

Características em comum:
Todos os principais sites que se encaixam no conceito de “pós-verdade” no Brasil possuem algumas características em comum:
  1. Foram registrados com domínio .com ou .org (sem o .br no final), o que dificulta a identificação de seus responsáveis com a mesma transparência que os domínios registados no Brasil.
  2. Não possuem qualquer página identificando seus administradores, corpo editorial ou jornalistas. Quando existe, a página ‘Quem Somos’ não diz nada que permita identificar as pessoas responsáveis pelo site e seu conteúdo.
  3.  As “notícias” não são assinadas.
  4. As “notícias” são cheias de opiniões — cujos autores também não são identificados — e discursos de ódio (haters).
  5. Intensiva publicação de novas “notícias” a cada poucos minutos ou horas.
  6. Possuem nomes parecidos com os de outros sites jornalísticos ou blogs autorais já bastante difundidos.
  7. Seus layouts deliberadamente poluídos e confusos fazem-lhes parecer grandes sites de notícias, o que lhes confere credibilidade para usuários mais leigos.
  8. São repletas de propagandas (ads do Google), o que significa que a cada nova visualização o dono do site recebe alguns centavos (estamos falando de páginas cujos conteúdos são compartilhados dezenas ou centenas de milhares de vezes por dia no Facebook).
Veja também:


Produtores:
Os produtores de “pós-verdades” mais compartilhados nas time-lines dos brasileiros são os seguintes:
Uma pesquisa mais profunda poderá confirmar a hipótese de que algumas destas páginas foram criadas pelas mesmas pessoas, seja por repercutirem “notícias” umas das outras, seja por utilizarem exatamente o mesmo template e formato.

Distribuição:
  • Todos esses sites possuem páginas próprias no Facebook mas, de longe, os sites com mais “notícias” compartilhadas são o Jorna Livre e Ceticismo Político, que contam com a página MBL – Movimento Brasil Livre como seu provável principal canal de distribuição, e o site Folha Política, que conta com a página Folha Política para distribuir suas próprias “notícias”. Ambas as páginas possuem mais de um milhão de curtidas e de repercussões (compartilhamentos, curtidas, etc.) por semana realizadas por usuários do Facebook.
O que é “Pós-verdade”?
  • O jornal eletrônico Nexo fez uma reportagem explicando o conceito de pós-verdade (https://goo.gl/iYgOSp). Seguem alguns destaques:
“Anualmente a Oxford Dictionaries”, departamento da University of Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 foi “pós-verdade” (“post-truth”).
  • Para diversos veículos de imprensa, a proliferação de boatos no Facebook e a forma como o feed de notícias funciona foram decisivos para que informações falsas tivessem alcance e legitimidade. Este e outros motivos têm sido apontados para explicar ascensão da pós-verdade.
Plataformas como Facebook, Twitter e Whatsapp favorecem a replicação de boatos e mentiras. Grande parte dos factóides são compartilhados por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a aparência de legitimidade das histórias.
  • Os algoritmos utilizados pelo Facebook fazem com que usuários tendam a receber informações que corroboram seu ponto de vista, formando bolhas que isolam as narrativas às quais aderem de questionamentos à esquerda ou à direita.” (Com informações da AEPPSP)
Nota Metodológica:
  • A AEPPSP publicou, após o post, uma nota metodológica explicando os critérios para a aferição dos sites. Confira:
O mapeamento de sites que têm perfil de produção de notícias falsas e que contam com ampla distribuição em páginas do Facebook aqui realizado baseou-se nos oito critérios abaixo elencados e na lista de fontes utilizadas pelo Monitor (que não tem qualquer responsabilidade por estudos derivados dos dados que eles publicam, vale reforçar).
O principal critério utilizado foi o anonimato, mas não o único. Pareceu-nos um bom critério: “Constituição Federal, Art. 5º, IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo VEDADO O ANONIMATO;”.
Catalogamos todos os sites listados pelo Monitor nas categorias imprensa e comentário alternativo de esquerda e de direita e então, dentre aqueles cuja responsabilidade pelos conteúdos publicados não é possível de ser identificada (os sites e/ou as matérias são anônimos), aplicamos os demais critérios.
  • Isto não quer dizer que sites autorais estejam livres de produzir notícias falsas, tampouco que sites cujos autores preferem não se identificar não possam produzir material honesto e de qualidade jornalística.
Para evitar distorções e qualquer viés neste estudo ainda inicial, preliminar, ampliaremos a listagem inicial com TODOS os sites mapeados seguindo unicamente o critério de ANONIMATO, e nenhum outro.
  • Deste modo, entendemos que pesquisas mais refinadas possam ter neste nosso mapeamento uma fonte de inspiração. Compartilhamos aqui uma planilha online para dar a máxima transparência deste levantamento que, reforçamos, ainda é bastante preliminar e pode ser aprimorado por qualquer pesquisador interessado no assunto.
Finalmente, lamentamos por quaisquer incompreensões e distorções derivadas deste mapeamento e estamos abertos para aprimorá-lo. Nosso objetivo é contribuir com todos aqueles que estão empenhados na luta para que a Internet brasileira seja um espaço democrático e livre — livre, inclusive, de haters, de discursos de ódio e de notícias falsas. Lista com os 17 sites ANÔNIMOS mapeados, ordenados em ordem alfabética e sem outros filtros:

Deputado Paulo Teixeira (PT-SP)

Luiz Paulo Teixeira Ferreira, mais conhecido como 
Paulo Teixeira (Águas da Prata, 6 de maio de 1961) é um político brasileiro.

Deputado Paulo Teixeira (PT-SP) vai protocolar uma representação no Ministério Público Federal para apurar a possibilidade de prevaricação na conduta da chefe da Advocacia Geral da União, ministra Grace Mendonça, ao não informar ao STF que Moreira Franco fora denunciado, em outubro passado, no caso conhecido como farra das passagens

Leia mais aqui > http://bit.ly/2mWz3jK

Fernando Holiday diz que usou caixa .....

Fernando Holiday diz que usou caixa dois em sua 
campanha só para entender melhor e poder combater

A campanha do vereador Fernando Holiday (DEM), um dos líderes do MBL, pagou cabos eleitorais na eleição do ano passado usando caixa dois. Os militantes foram pagos em dinheiro vivo e o valor não foi declarado como gasto de campanha.
Em sua defesa, Fernando Holiday disse que fez caixa dois apenas para entender melhor como funciona para poder combatê-lo. “Só queria saber como os esquerdistas fazem caixa dois. Não tive a intenção de ser corrupto”, afirmou.
O vereador e líder do MBL contratou dezenas de militantes hoje para que descubram escândalos de caixa dois maiores que o seu , cometidos por políticos de esquerda, para convencer seus eleitores a ficarem do seu lado. Os novos militantes contratados às pressas também foram pagos com caixa dois.
Segundo pessoas envolvidas na campanha, Holiday também usou caixa dois para comprar Toddynho para seus militantes em um supermercado.

Leia mais aqui . http://bit.ly/2nBbbzd

segunda-feira, 13 de março de 2017

Fernando Holiday (MBL/DEM) e a corrupção

Fernando Holiday (MBL) e (DEM) 

Notícia publicada no site BuzzFeed Brasil aponta que "cabos eleitorais de Fernando Holiday, líder do Movimento Brasil Livre (MBL), foram pagos no caixa 2"; "A campanha do vereador do DEM de São Paulo pagou em dinheiro vivo e não declarou gastos com cabos eleitorais na reta final da eleição do ano passado. Holiday nega e diz que todas as despesas da campanha foram declaradas", diz o portal

Leia mais aqui > http://bit.ly/2n2yeqj
Ouça os áudios aqui > http://bit.ly/2mkNDxC

Fernando Holiday (MBL) e (DEM) 

domingo, 12 de março de 2017

Lula traça roteiro de viagens pelo Brasil

Lula traça roteiro de viagens pelo Brasil

  • O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva avalia que a Lava Jato causará impacto em "todos os partidos" e diz agora que o que chama de "exageros" da operação, somados ao desemprego e à crise econômica, tendem a produzir um movimento "queremista" por sua volta ao poder.
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Pela primeira vez desde que virou réu na Lava Jato, Lula começou a chamar aliados para detalhar seus planos e admitir a intenção de disputar o Palácio do Planalto, tendo o comando do PT como ponto de apoio para ganhar mais visibilidade.
"Para vocês posso dizer: eu serei candidato à Presidência da República", afirmou ele à deputada Luciana Santos (PE), que comanda o PCdoB, e também a Orlando Silva (SP). A conversa ocorreu na segunda-feira passada, em São Paulo.
Lula já encomendou ao ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, a Luiz Gonzaga Belluzzo e a professores da USP, como Laura Carvalho, propostas para a confecção de um programa econômico, como antecipou o Estado. O mote de sua plataforma será o estímulo ao consumo "com responsabilidade fiscal".
Mesmo o tradicional aliado PCdoB, porém, já faz previsões para se descolar do PT, lançando o governador do Maranhão, Flávio Dino, à sucessão do presidente Michel Temer.
Os petistas não têm Plano B para o caso de Lula ser impedido de disputar a Presidência, se for condenado na Justiça em segunda instância e virar ficha-suja. Hoje, ele é alvo de cinco ações penais - três na Lava Jato -, mas, mesmo assim, lidera as pesquisas de intenção de voto.
À beira de um racha, o PT tem alas que veem com simpatia o aval a Ciro Gomes (PDT), caso Lula não possa concorrer. A adesão a Ciro, porém, ocorreria somente em último caso. O grupo que defende essa alternativa quer uma "operação casada", na qual o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad seria candidato a vice. A hipótese nem de longe tem a maioria do partido.
Roteiro de viagem:
Desde que aceitou presidir o PT e ser candidato ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva traçou um roteiro de viagens pelo País. A previsão é de que no dia 19, por exemplo, ele visite obras do projeto de transposição das águas do Rio São Francisco.
A primeira parada deverá ser na Paraíba. O PT se queixa de que o presidente Michel Temer tenta agora tirar dividendos políticos de uma obra que começou no governo Lula e continuou na gestão Dilma Rousseff.
Temer inaugurou, na sexta-feira, o Eixo Leste da transposição, no município de Monteiro (PB). O governador Geraldo Alckmin - um dos presidenciáveis do PSDB - também visitou recentemente um trecho da obra, mas em Pernambuco.
Amanhã, Lula desembarcará em Brasília. Será uma semana de encontros, discursos e um depoimento à Justiça Federal. O petista participará do 12º Congresso de Trabalhadores Rurais e, na terça-feira, prestará depoimento no processo em que é acusado de obstruir as investigações da Lava Jato.
Disputa:
As correntes de esquerda que integram o grupo Muda PT tentarão nesta semana demover Lula da ideia de comandar o partido. Seus discípulos dizem, porém, que ele só aceitou presidir a legenda, a partir de junho, para evitar uma disputa fratricida entre os que cobram um "acerto de contas" desde o mensalão e os que pregam um inventário dos erros apenas no papel.
Sob o argumento de que Lula deve se concentrar em sua própria defesa e na campanha ao Palácio do Planalto, o Muda PT defende Lindbergh Farias (RJ) no comando do partido. Nos bastidores, integrantes do grupo afirmam que é um erro o ex-presidente dirigir o PT porque colará todos os problemas dele na sigla, que já enfrenta uma crise sem precedentes.
"A candidatura de Lula à presidência do PT tem dois eixos centrais: impedir que o partido se fracione e fazer a defesa dele", afirmou o prefeito de Araraquara, Edinho Silva, que foi ministro da Comunicação Social no governo Dilma. "Com Lula, a autocrítica e o balanço dos erros se dará de forma construtiva. Sem ele, será destrutiva e o PT passará por um período de muita divisão e enfraquecimento nas eleições de 2018."
Lula também vai procurar líderes regionais do PMDB para discutir a campanha. Estão nessa lista peemedebistas nada próximos a Temer, como o ex-presidente José Sarney e o senador Roberto Requião (PR). "O PT só fará alianças com antigolpistas. Mesmo assim, são as forças de esquerda que devem ter a palavra final sobre o programa e as composições", disse o secretário de Formação do PT, Carlos Árabe.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.