segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Quem é Fernando Holiday


Fernando Silva Bispo 

  • Fernando Silva Bispo mais conhecido por Fernando Holiday (São Paulo, 22 de setembro de 1996) é um político brasileiro e coordenador Nacional do Movimento Brasil Livre, que ficou conhecido por convocar protestos favoráveis ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Foi eleito vereador pela cidade de São Paulo com 48.055 votos em nas eleições 2016 pelo partido Democratas (DEM), sendo o primeiro homossexual assumido a conseguir tal feito. Sua mãe é auxiliar de enfermagem, e seu pai garçom.
Carreira política:
  • Ao se candidatar vereador, Holiday foi apoiado pelo senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) ao destacar que "Holiday possui total capacidade de representar os brasileiros que nele confiar a esperança de ver a política renovada. É importante ressaltar também, que os paulistanos que tenham o real interesse em ver a diminuição dos privilégios que são concedidos a políticos, como por exemplo, os altos salários e pesados benefícios sustentados pelos eleitores, será diminuído, conforme Holiday já prometeu."
Em seu primeiro mandato como vereador, Holiday se comprometeu a doar 20% do seu salário. Holiday ainda assinou um termo onde se compromete a renunciar 50% dos gastos da verba de gabinete vigente, renúncia à utilização do carro oficial e motorista e renúncia de 50% da verba destinada ao custeio das despesas operacionais, indo de acordo com as reivindicações populares de que o corte deve ser para todos em momento de crise econômica.

Posições:
  • Mesmo sendo negro e homossexual, não vê nenhum benefício em secretarias para tratar destes temas. Segundo Holiday, tais secretarias nunca ajudaram a combater o racismo ou homofobia, pelo contrário, ele as considera como secretarias para servirem de cabides de emprego e para sustentar o discurso da separação, da segregação, do ódio e do preconceito. Entretanto, Fernando é contrário a retirada de direitos de negros e LGBTs: “Não devem ter direitos a menos, mas também não devem ter direitos a mais”.. Holiday é contra a política de cotas raciais no Brasil, por considerar que elas incentivam o racismo. "Não estou fazendo nada mais que trazer as ideias para dentro da Câmara. Uma das minhas propostas, não a principal, mas uma das que pretendo propor ao longo do próximo ano, é a revogação das cotas raciais nos concursos públicos municipais. Acredito que acaba incentivando o racismo. (…) Acredito que é uma medida prejudicial para o estado de São Paulo e prejudicial, inclusive, para os próprios negros.”, afirmou Holiday.
Em entrevista ao Brasil-Post Holiday disse ser contrário a invasões nas escolas. "Estudar é um direito garantido e não é por meia dúzia de alunos que sequer sabem contra o que estão protestando." Sobre a PEC 241, Holiday é a favor da proposta e também a favor da medida e das reformas previdenciária e trabalhistas defendidas pelo presidente Michel Temer. Nesta mesma entrevista, Holiday disse que vai combater o vitimismo, e disse ser a favor das 10 Medidas contra corrupção, um projeto de lei de autoria do Ministério Público Federal.
  • Tem um posicionamento político liberal, e de que todos devem ser iguais perante a lei, como diz a Constituição brasileira.
Em dezembro de 2016 se posicionou publicamente contrário ao aumento dos salários dos vereadores de São Paulo, aprovado em 20 de dezembro pelos próprios, um reajuste de 26,3%, em plena crise financeira. Em 25 de dezembro, o juiz Alberto Alonso Munoz através de uma liminar suspendeu o aumento salarial com argumento de que fere a Lei de Responsabilidade Fiscal. A liminar foi uma ação popular.

Controvérsias:
  • Por defender bandeiras como o fim das cotas raciais, o fim do Dia da Consciência Negra e o fim da Secretaria Municipal de Promoção da Igualdade Racial de São Paulo,foi chamado por Rui Costa Pimenta de "fascista" e por Tico Santa Cruz de "capitão do mato". Fernando acusa seus detratores de racismo e defende o engajamento político de negros e pobres no Brasil.
Em 3 de outubro de 2016, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a instauração de um inquérito policial contra Fernando Holiday, candidato do DEM eleito, para apurar a suspeita de crime eleitoral. Segundo o promotor eleitoral José Carlos Mascari Bonilha, Holiday fez campanha em sua página do Facebook no dia da eleição, o que é considerado crime eleitoral. “A lei eleitoral não só considera proibida toda espécie de propaganda no dia de eleição como também a enxerga como conduta criminosa”, alegou Bonilha.

MP pede instauração de inquérito policial 
contra Fernando Holiday